Godzilla e Kong: Novo Império | Crítica

Novo filme do universo dos monstros gigantes chegou aos cinemas nesta semana

Antes do filme

Godzilla e Kong: Novo Império é mais um filme do chamado “Monsterverse”, uma série de filmes produzidos pela Legendary e distribuídos pela Warner Bros., que se ancora nos dois principais personagens da franquia: Godzilla e King Kong.

Este é o segundo filme em que os dois gigantes se encontram.

Com a volta de Rebecca Hall, interpretando a Dra. Andrews, Brian Tyree Henry como Bernie e Kaylee Hottle como Jia, o longa tem mais uma vez a direção de Adam Wingard – diretor do primeiro longa e conhecido também pela adaptação da Netflix de Death Note. O longa tem a clara proposta de divertir o espectador através dos embates entre os monstros gigantes.

Durante o filme

O filme segue do ponto em que o antecessor parou: Godzilla reina na Terra, inclusive sendo uma espécie de aliado dos humanos ao enfrentar e derrotar criaturas gigantes que venham a atacar cidades. Kong tem agora a Terra Oca como seu lar e domínio, mas, solitário, pois supostamente é o único de sua espécie.

O filme também se conecta com a série do Apple TV, “Monarch”, que se aprofunda no conhecimento dos humanos nesse mundo de monstros gigantes.

A trama explora as origens dos Titãs e a batalha ancestral que definiu seus destinos. Através de revelações, o filme traça a conexão profunda entre esses seres e a história da humanidade.

Depois do filme

Godzilla e Kong: Novo Império possui os velhos defeitos clássicos em continuações de filmes de ação blockbuster, especialmente os de monstros gigantes. Em momento algum nos importamos com os personagens humanos. Suas ações e trajetória na trama são movidas pelos titãs e servem a eles e à problemática do filme.

O excesso de cenas em que os humanos não são desenvolvidos de boa maneira torna a duração do longa inchada e com a simples função de colaborar com o roteiro para nos mover até as cenas de ação. Protótipos de armas que funcionam perfeitamente e estão à disposição dos personagens, personagens super inteligentes capazes de interpretar imagens rupestres de milênios em segundos – tudo isso, na verdade, não é interessante.

Dito isso, não posso negar que me diverti horrores com o filme. As cenas de ação e porrada entre os monstrengos são divertidíssimas, os efeitos são muito bem executados e ajudam a dar a dimensão do tamanho dos monstros. Cada golpe, prédio destruído, e até mesmo os passos dos gigantes têm peso.

É um filme que entende seus defeitos e sua proposta. Sabe que o público-alvo não se importa com a complexidade da trama, apenas com o que o filme vende: porradaria entre os titãs, e isso ele entrega com maestria.

No geral, achei Godzilla e Kong: Novo império uma boa experiência apesar dos seus claros defeitos que são sintomáticos à indústria que esta inserido.

6

NOTA

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