Crítica Netflix | Vozes e Vultos – Terror leve, mas com muita tensão

Filme de terror com Amanda Seyfried serve atmosfera pesada e drama familiar.

Antes do filme

A Netflix tem investido cada vez mais no gênero terror, seja em suas séries ou filmes. Porém, não cair no clichê e produzir um terror que valha a pena assistir é difícil, mas a produtora e plataforma tem alguns acertos, como Jogo Perigoso (2017), A Maldição da Residência Hill (2018), e o novo Vozes e Vultos (2021). A aclamada e indicada ao Oscar Amanda Seyfried (Mamma Mia, Mank) protagoniza o longa.

Durante o filme

A história acompanha uma família que muda de cidade após o patriarca George (James Norton)  conseguir emprego em uma universidade. Ao entrar na casa nova, Catherine (Seyfried) e Franny (Ana Sophia Heger), a filha, percebem uma presença, mas é completamente ignorada pelo marido.

As assombrações, no entanto, não são o foco da narrativa, mas sim as relações familiares e, mais especificamente, o drama entre George e Catherine. Enquanto o marido se torna cada vez mais frio e distante da esposa e da filha, a mãe tenta agradá-lo ao máximo, tentando se enturmar na comunidade. Apesar de o filme parecer corrido às vezes, a trama retorna ao passado da casa, e tudo indica que a protagonista irá superar as adversidades.

A localização isolada da cidade assim como a atmosfera dá um toque bem arrepiante ao longa. As atuações, tanto dos atores principais, quanto dos coadjuvantes (Natalia Dyer e Alex Neustaedter) são dignas e nos mostram tensão do início ao fim.

Depois do filme

Se você espera sustos, não dê o play. Porém, se você quer terror psicológico e suspense, é um acerto. Longe de ser uma obra-prima, Vozes e Vultos cumpre o que se propõe e é um bom filme para uma noite de sexta-feira sozinho.

Revisado por Hugo Montaldi e Thais Trindade

Imagem: Netflix/Divulgação

7

NOTA

Compartilhe: