Resenha | Frida Kahlo e as Cores da Vida (Caroline Bernard)

Mas o que é a TAG?

Trazendo lançamentos ao mercado brasileiro, a TAG Literária apresenta uma biografia ficcional como primeiro livro do ano para seus afiliados. A TAG traz a proposta de não comprar um livro pela capa com suas duas assinaturas mensais disponíveis: a TAG inéditos (livros best sellers que serão publicados pela primeira vez no Brasil) e a TAG curadoria (livros indicados por autores ou pessoas renomadas no meio literário e cultural mundial). 

Pois bem, o livro de janeiro de 2021 da TAG inéditos foi: Frida Kahlo e as Cores da Vida escrito por Caroline Bernard, pseudônimo da autora alemã Tania Schlie. Seu lançamento ocorreu em setembro de 2019 no mercado europeu e apenas em 2021 no Brasil através da editora Tordesilhas, com o formato da TAG.

Fonte: Arquivo pessoal do autor.
Fonte: Arquivo pessoal do autor.

O Enredo

O livro é dividido em três partes: A Coluna Quebrada (1925-1930); Na Fronteira (1931-1935) e As Duas Fridas (sem data). A primeira parte nos apresenta a rotina da protagonista, nos insere ao tempo em que ela está presente e nos mostra um pouco da cultura local mexicana.

Acompanhamos Frida em seu acidente de ônibus, o qual fez com que a mesma sofresse consequências até seu último dia de vida. Acabamos vendo o início de seu caminho como pintora, onde ela, adoentada e com altos níveis de dor e sofrimento psicológico, vê na arte uma forma de refúgio. Seja para demonstrar sua infelicidade com o momento em que vivia ou para expurgar a dor de seu coração recém-partido. 

Conforme caminhamos na história, acabamos tendo contato com a pessoa que definitivamente introduziu Frida ao seu próprio lado artístico e político: Diego Rivera. Diego era um dos líderes do movimento comunista mexicano e um dos maiores (se não o maior) muralista de seu país. Ele e Frida acabam se envolvendo, engatilhando toda a vida que conhecemos hoje da grande pintora mexicana e ícone feminista.

A proposta deu certo?

A proposta do livro era uma biografia ficcional, mesclando narrativas com fatos históricos da personagem. 

Até que ponto uma situação que ocorreu na vida de Frida era verídica e/ou inventada? Será que as cenas narradas nos capítulos realmente aconteceram ou foram simplesmente baseadas em fatos? Ao final da leitura, acabamos não tendo nem uma biografia e nem um romance ficcional. Entretanto, a experiência e contato com a vida de Frida é válida para aqueles que ainda não têm conhecimento nenhum sobre ela. Por fim, ressaltamos que a escrita dessa resenha é independente e sem patrocínios e/ou vínculos à TAG Literária.

Esse texto foi escrito por Pedro Armando Meneghesso, foi editado por Hugo Montaldi e revisado por Raquel Severini para o site Referência Nerd.

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