Crítica | O Próprio Enterro (The Burial)

O próprio enterro: um filme sobre um caso jurídico real que envolve um advogado excêntrico, uma funerária ameaçada e uma corporação poderosa

Antes do filme

Baseado em uma história real, O próprio enterro (The Burial) conta a história de um excêntrico advogado que auxilia um dono de uma funerária a enfrentar uma grande corporação que ameaça seus negócios.

Durante o Filme

Talvez não exista uma forma de se contar uma história tão eficaz quanto a clássica fórmula “Davi contra Golias”, onde um personagem subestimado e fraco precisa enfrentar um grande adversário que a princípio parece impossível ser derrotado. Quando um filme é feito seguindo esta estrutura, o espectador tem a tendência de torcer mais para o protagonista, e quando a atuação surpreende, o público gosta muito mais. Esta sensação foi bem explorada em O próprio enterro, é difícil assistir sem se compadecer com a interpretação de Tommy Lee Jones ou sentir raiva da atriz Jurnee Smollett, ou mesmo achar graça na atuação de Jaime Foxx que precisa ser tanto o protagonista quanto o alívio cômico da trama.

A escolha de adaptar essa história para as telas parece à primeira vista um acerto, e de fato poderia ser, se o filme não tivesse ficado tão preso numa mesma ideia, tornando a história previsível. Ao longo do filme, acompanhamos um caso jurídico cheio de reviravoltas, porém o diretor e roteirista, Michael Escalante, parece tão preocupado em encenar um caso num tribunal, que as revelações e os desenvolvimentos da história se tornam previsíveis e assim diminuindo o clímax da história.

Depois do Filme

O filme é especialmente indicado para pessoas que gostam de histórias jurídicas, pois mesmo com as falhas e a previsibilidade, as atuações o tornam divertido, sendo especialmente indicado para se distrair após um dia cansativo.

(Divulgaçao: Amazon)

6.5

NOTA

Compartilhe: