Crítica | Five Nights At Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim

Filme baseado em franquia de game de sucesso decepciona

Antes do filme

A franquia Five Nights At Freddy’s retorna, dessa vez, para as telonas. Famoso videogame lançado em 2014, o projeto é mais uma das adaptações de games para o meio cinematográfico, que já tem os recentes Uncharted e Super Mario Bros. Com Josh Hutcherson (Jogos Vorazes), Elizabeth Lail (Você) e Matthew Lillard (Scooby-Doo) no elenco, o longa é a nova aposta da Blumhouse Productions no terror juvenil.

Durante o filme

O filme (e o videogame) acompanha Mike Schmidt, um jovem que cuida da irmã Abby com grandes dificuldades. Sua única oferta de emprego é de segurança noturno na abandonada Pizzaria Freddy Fazbear. Ao longo da primeira noite, Mike percebe que o local esconde segredos relacionados aos animatrônicos que faziam sucesso nos anos 80.

A caracterização dos bonecos robóticos da pizzaria é um dos únicos pontos altos do filme. São bonecos reais montados pelo Jim Henson’s Creature Shop (que também está por trás dos Muppetts e da Família Dinossauros), com aparência muito fiel ao videogame.

A proposta de ser um filme de terror juvenil (classificação indicativa: 12 anos) deixou a experiência aquém do esperado. Pouco suspense, sustos previsíveis, falta de sangue e agilidade apenas trazem a impressão que os animatrônicos não são uma ameaça tão horrorosa. O elenco parece uma grande colcha de retalhos, utilizando atores que não têm carisma ou química na tela (ou são apenas caricaturas, como a atuação de Lillard).

Depois do filme

Com um final corrido e sem responder metade das perguntas propostas, Five Nights At Freddy’s não alcançou seu potencial. É preciso ter em mente que o grande público provavelmente nunca jogou o game, logo a adaptação deve ser democrática e evitar referências exarcebadas.

5

NOTA

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