10 Livros Infantis que Adultos também vão gostar!

A Literatura Infantil é diversa e muitas vezes também pode ser muito interessante para os adultos, principalmente porque alguns livros trazem visões completamente diferentes dependendo da época e idade em que a pessoa está lendo. No mês das crianças, listamos 10 livros infantis que são ótimas opções para outras faixas etárias que querem refletir um pouco sobre a vida com uma linguagem simples, mas bastante rica.

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10 – Falando Pelos Cotovelos

O livro da brasileira Lúcia Pimentel Goés, “Falando Pelos Cotovelos” de 31 páginas da Editora Moderna, teve sua primeira publicação em 1990. Nele, a autora nos faz repensar as diferentes funções da linguagem figurada, enquanto convida o leitor a imaginar as situações ao nos apresentar o protagonista da obra que leva ao pé da letra as diversas expressões que usamos dos adultos no cotidiano.

 

9 – O Sorriso de Mariana

A obra “O Sorriso de Mariana” do escritor J. Thomaz Filho, também brasileiro, do ano de 1983 da Editora Conquista, conta em 27 páginas a história de Mariana, uma menina que aparentemente era feliz. Entretanto, Mariana parou de sorrir de repente e, apesar de causar estranhamento no início, aos poucos foi sendo esquecida pelos colegas a medida que se excluía cada vez mais.

Essa é uma ótima leitura para entender que nem sempre a tristeza contínua tem um motivo tão aparente e que crianças também estão sujeitas a ela.

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8 – Menina Bonita do Laço de Fita

O livro de Ana Maria Machado lançado em 1986 pela Editora Ática, já é considerado um clássico da literatura nacional, apesar de suas 24 páginas.

A autora conta sobre uma bonita menina com laço de fita e um coelho que queria ser igual a ela, porém não conseguia de maneira nenhuma. A história é ótima para ensinar sobre aceitação do próprio corpo e sobre diversidade, trazendo uma protagonista negra para a trama, porém deve ser lida com algumas críticas a linguagem usada na época.

 

7 – Com Vontade de Voar

Escrito por Cláudia F. Pacce, o livro “Com Vontade de Voar”, também da Editora Moderna, foi publicado pela primeira vez em 1991 e narra em suas 23 páginas sobre uma menina que é “livre como um passarinho”, mas que, ao ouvir a expressão, notou que o pássaro Chico não era livre, tampouco feliz como ela. Chateada com a situação, toma coragem e o solta, porém a culpa vem em seguida e a chateia até que finalmente o público, em conjunto com a menina, descobre o valor que a liberdade tem para todos os seres vivos.

 

6 – A Fuga do Cavalinho Vermelho

Em mais um livro nacional da lista, Luís Pimentel e ilustrador Ique, nos apresentam em suas 26 páginas da José Olympio Editora, um menino artista que pintava diversas obras (como animais, campos, casas e muitas cores), mas um dia deixou a porta aberta para o seu lindo cavalinho vermelho e ele fugiu. O leitor, então, acompanha o sofrimento do menino e aprende que as vezes alguns vão querer ir, outros vão permanecer em nossas vidas e isso é escolha de cada um deles, mesmo que envolva pais e a criação de seus próprios filhos.

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5 – Que Tal Ser Feliz?

Com apenas 24 páginas e usando apenas as cores branco e vermelho, o brasileiro Mauro César Vianna, escritor de “Que Tal Ser Feliz?” da Editora Conquista, conta a história de Bate-Bate, um coração de gente que perdeu o sorriso querendo possuir um pedaço do mundo. Com uma linguagem simples e fácil de compreender, o público é apresentado aos dilemas da vida em meio a provocações da tristeza que ali tenta se instalar, até que Bate-Bate finalmente entenda como recuperar a felicidade.

 

4 – As Tranças de Bintou

Sylviane Anna Diouf, primeira escritora não brasileira na lista, é uma historiadora que já discursou na ONU e, no livro, “As Tranças de Bintou” mostra um pouco de outras culturas para crianças que não podem ter esse contato, mas que por meio dos livros têm a oportunidade de serem apresentadas para outras realidades.

Com primeira publicação no Brasil em 2007 pela Editora Cosac Naify, a obra de 32 páginas narra a história de Bintou, uma menina que por ser criança não pode usar longas tranças no cabelos como as mulheres mais velhas, porém após um acontecimento e uma conversa com sua avó ela aprende a se aceitar como é. O livro trata a questão da vaidade na infância e a vontade de crescer rapidamente, além de mostrar para o leitor um referencial de beleza diferente do que estamos acostumados a ler.

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3 – A Raiva

O mais recente livro da lista é “A Raiva” do ano de 2014, escrito por Blandina Franco e José Carlos Lollo da Editora Zahar. Em 40 páginas, os dois dialogam diretamente com os dias atuais, já que estamos em tempos de ânimos à flor da pele. Assim, os autores nos levam a uma leitura para refletir um pouco sobre as consequências e as proporções que esse sentimento pode chegar se nós permitirmos que ele tome o controle, algo que pode acontecer de modo perigoso principalmente com adultos.

 

2 – Procurando Firme

Ruth Rocha já é uma escritora famosa no cenário infantil brasileiro, nesse livro de 1984 da Editora Salamandra ela mostra mais uma vez seu dom de apresentar uma linguagem simples para crianças enquanto quebra paradigmas no próprio mundo dos adultos. Por meio de “Procurando Firme”, ela remodela o que se conhece sobre princesas e príncipes, apresentando ao leitor uma narrativa diferente do habitual, além de fazer uma crítica ao modo que as princesas dos contos de fadas geralmente ficam apenas esperando, enquanto os príncipes saem para “correr mundo”.

 

1 – A Parte que Falta e A Parte que Falta Encontra o Grande O

Escritos pelo americano Shel Silverstein e distribuídos no Brasil pela Editora Companhia das Letrinhas, A Parte que Falta, e sua continuação, A Parte que Falta Encontra o Grande O, falam de modo emocionante sobre relacionamentos e de que maneira cada um se sente e vê o mundo em que está.

Ambos levam adultos e crianças a uma reflexão sobre como estamos vivendo e sobre o que procuramos no mundo atual, onde muitas vezes a falta que algo faz se torna mais importante do que realmente a vida que passa. Você se sente completo?

 

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