Crítica | O Pior Vizinho do Mundo – Tom Hanks Fazendo Rir e Chorar

(divulgação: Sony Pictures )

A versão norte-americana do premiado filme sueco indicado ao Oscar

Antes do filme. 

O filme que pelo trailer parecia trazer Tom Hanks de volta a seus papéis de comédia que iniciaram sua carreira la nos anos 1980. Porém, que se mostra uma adaptação sensível e bem aproveitada, de sua contra parte sueca“ Um homem chamado Ove” indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2016. 

Durante o filme 

Acompanhamos Otto, um senhor rabugento que vive em um condomínio fechado, e mesmo sendo grosseiro com seus vizinhos ainda, sim, é admirado por sua comunidade. No início achamos que esta estima se resulta simplesmente no fato de sua idade, porem rapidamente percebemos que o motivo, é que mesmo ranzinza, seus questionamentos possuem fundamentos, em todos os sentidos, e isto fica mais evidente, quando os novos vizinhos chegam ao condomínio.

A partir dai, vemos a vida de Otto (Tom Hanks) e todos os processos que levaram com que ele se tornasse o homem que é hoje, sempre em uma mistura de momentos cômicos, com momentos sensíveis e de aflição. 

Talvez o pior problema do filme seja a dualidade das histórias que oscilam entre o presente e o passado do protagonista, o filme sempre mostra algo que foi importante para o protagonista em seu passada, e em seguida os Flashbacks  conta a origem e o porquê aquele objeto, pessoa, fato, etc. foram importantes. A primeira vista esta artimanha de direção/ roteiro é algo sensível e bem feito, porem conforme o filme se adianta e conhecemos melhor o personagem e suas motivações, ela acaba tirando o impacto da história, se tornando um”spoiler“ da própria trama. 

Depois do filme 

O Pior vizinho do mundo, talvez seja o filme recente que teve a pior adaptação de título para o português, pois, Otto, não chega perto de ser considerado “o pior vizinho do mundo”. O marketing do filme talvez seja seu maior problema, pois vende uma ideia de filme, que a tela não consegue corresponder, mesmo o filme sendo uma comédia dramática (dramedia). 

Quanto as atuações, o filme se surpreende em muitos momentos, principalmente nas falas finais do protagonista que tiram lagrimas com maestria. 

É um filme interessante de se assistir, mesmo ficando atrás de sua contraparte Sueca que por pouco consegue ser melhor.

Caso queira ver minha opinião pessoal, fiz um vídeo para nossos parceiros do Nerd Red Podcast

(divulgação: Sony Pictures )

8

NOTA

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