Resenha | O casal que mora ao lado

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Os limites de um casal que descobre ter perdido sua filha recém nascida para possíveis sequestradores. Até onde você iria pela sua família?

Em O casal que mora ao lado, temos um suspense impossível de largar ao começar a leitura. Shari Lapena nos traz uma história cheia de pontas prestes a serem descobertas.

 

Sobre o livro

Tudo começa quando o casal de protagonistas, Anne e Marco Conti, são convidados pelos vizinhos da casa ao lado para um jantar, porém com o pedido de Cynthia para que não levem a filha recém nascida já que ela não suporta crianças. Surpreendendo os pais, a babá liga cancelando de última hora por conta de um imprevisto. Marco, então, tranquiliza Anne sobre deixar Cora sozinha em casa já que estariam há apenas uma parede de distância dela, enquanto ela dorme com a babá eletrônica ligada. Garantindo que os dois se revezariam em intervalos para checar a bebê, argumentou que a esposa precisa sair mais de casa e se distrair, coisa que quase não fazia desde a gravidez.

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Ao voltarem para casa, o casal descobre que sua filha sumiu e ninguém sabe o que pode ter acontecido. Depois desse acontecimento, o desespero toma conta de todos, inclusive do leitor, já que a autora torna fácil sentir o terror que o sumiço de uma criança recém nascida causa em sua família. 

Os detetives entram na história inicialmente tendo os pais como principais suspeitos, o que chega a ser desesperador já que sabemos que quanto maior a demora para encontrar pistas, menores as chances do bebê ser encontrado com vida. Cada segundo de investigação é precioso, e cada detalhe é importante. Enquanto acompanhamos o desenrolar do trabalho do detetive, outras histórias vão sendo descobertas em torno da família Conti. 

 

Desenvolvimento

A autora mantém o ritmo agitado do início ao fim. Por mais que nada demais esteja acontecendo em determinado capítulo, ainda há a tensão sobre quem raptou Cora e o motivo. Cynthia e seu pedido para que a criança ficasse em casa, o fato dela dar em cima de Marco durante o jantar inteiro. Apesar de tudo apontar para a vizinha, ela estava no jantar o tempo todo, assim como seu marido. O fato dos pais de Anne terem muito dinheiro também torna possível um sequestro com intenção de resgate, mas quem levou Cora sabia que a casa estaria vazia. 

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Entretanto, apesar do livro manter um bom ritmo do início ao fim, a autora pecou no final, mais especificamente, no último capítulo. A autora deixa um final em aberto após a resolução da narrativa principal, o que pareceu uma tentativa de um final no estilo Stephen King, mas que não era pedida nesse livro e se tornou dispensável, não agregando nada na história. Entretanto, não é algo que atrapalhe a leitura. A história principal tem um desfecho e isso é o bastante.

 

Considerações finais

O livro em si é muito bom para matar o tempo, e como thriller psicológico é uma ótima porta de entrada para quem quer começar esse tipo de leitura, não largando pontas soltas, podendo deixar a história um tanto simples, ou até mesmo completo, dependendo da preferência de cada leitor, principalmente considerando que opiniões sobre finais são muito pessoais. De qualquer forma, foi um ótimo passatempo que durou um dia e meio tamanha a ansiedade para saber o desenrolar da trama. O livro não tem mais de 300 páginas, o que facilita a leitura rápida e fluída.

 

Capa comum: 294 páginas

Editora: Record; Edição: 7 (22 de março de 2017)

Idioma: Português

ISBN-10: 8501109541

ISBN-13: 978-8501109545

Dimensões do produto: 22,8 x 15,4 x 1,8 cm

Peso de envio: 381 g

 

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9

NOTA

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