10 Referências Históricas Japonesas em “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba”!

O anime Kimetsu no Yaiba é ambientado no Japão, e vemos os Caçadores de Demônios lutando contra os Oni com suas poderosas katanas. Como o anime se situa no passado, existem diversas referências e curiosidades sobre a história Japonesa, então confira aqui 10 curiosidades históricas dentro do anime! Lembrando que teremos alguns spoilers nesta lista!

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10. Situado no Período Taisho

 Referências Históricas em Damon Slayer

A maioria dos animes desse estilo tem forte influência do período Edo, sendo o tempo dos samurais e dos cidadãos empobrecidos, onde um homem só pode verdadeiramente viver com sua espada. Porém, Kimetsu No Yaiba escolheu intencionalmente um período de 15 anos chamado período Taisho.

O período Taisho ocorreu logo após o já declarado período Edo, e teve um contraste muito severo entre os níveis da civilização. Basicamente, é por isso que Tanjiro fica tão surpreso com as luzes espalhadas, as ruas agitadas e a tecnologia em Tóquio. Ainda assim, uma escolha estilística muito elegante por parte dos autores para definir o anime em uma “era” menor da história.

9. À Máscara De Urokodaki Folclore Japonês

 Referências Históricas em Damon Slayer
A maioria dos Caçadores de Oni não esconde o rosto, alguns usam protetores bucais ou chapéus shinobi, mas eles tem políticas bem liberais quanto as suas roupas. Mas, o Hashira de Água anterior, Urokodaki, usa máscaras para esconder tanto o rosto quanto o rosto de seus discípulos.

Mas, o que você pode não saber, é que ele tende a usar seres do folclore japonês para suas criações. Por exemplo, sua própria máscara é baseada no Tengu, um ser que agora é conhecido por afastar os maus espíritos, como os matadores de oni tentam fazer.

8. O Mistério Dos Brincos Hanafuda De Tanjiro

 Referências Históricas em Damon Slayer
Os brincos de Tanjiro são um tópico de muito debate nos fóruns até hoje. Por quê? Um, porque é um anime incrivelmente popular, com vários fãs teorizando sobre. E dois, porque ainda não temos certeza de qual é a história por trás deles. Obviamente, eles foram usados por um antepassado dele, ou pelo menos outro usuário de da Respiração Solar, mas não sabemos a que design se refere ou como foram passados até ele.

As cartas de Hanafuda são basicamente cartas japonesas, e a maioria delas é baseada em flores. Aparentemente, os brincos de Tanjiro também são flores (mesmo que pareçam um Sol Nascente), mas não fazem referência a nenhum design de cartão Hanafuda conhecido que poderíamos encontrar.

7. Uniformes De Caçador De Demônios São Baseados No Traje Militar Do Período

 Referências Históricas em Damon Slayer
Agora, para quem não conhece a história japonesa, os “camisas vermelha” dos Caçadores de Demônios parecem estar vestindo uniformes escolares. O que queremos dizer com camisas vermelhas? Bem, basicamente os espadachins sem nome que apareceram no anime apenas para serem mortos pelos Oni na floresta.

Acontece que eles não são baseados em uniformes escolares japoneses, mas sim no traje militar da época. Ainda mais peculiar, os uniformes escolares são modelados com base neles, e não o contrário. É uma decisão inteligente estilisticamente, porque permite que o anime tenha essa vibe do “ensino médio”, enquanto ainda é obviamente adulto em nível de contexto e violência.

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6. Situado Em Um Período Da História Em Que A Divisão Do Desenvolvimento Era Enorme

Já falamos sobre os antecedentes do período Taisho, mas precisamos abordar o contraste entre o campo e a cidade. Por falta de exemplo melhor, nossa única outra comparação é a progressão da Primeira Guerra Mundial, onde a infantaria iniciou a guerra a cavalo e a terminou em tanques.

Quando Tanjiro e sua equipe vão para a cidade, eles acham que o trem é um monstro a ser caçado, e os policiais da estação os acham suspeitos porque as pessoas não carregam mais katanas. Para um vendedor de carvão como Tanjiro, Tóquio pode muito bem ser uma cidade mágica.

5. Flores De Glicínias Têm Uma História No Japão

As flores de glicínias desempenham um papel importante na série. Essas flores são as únicas coisas que podem afastar os Oni, mas o motivo ainda não foi revelado, pelo menos para os fãs que acompanham somente o anime.

Mas as flores também são conhecidas como flores imortais que ocupam a área onde quer que sejam plantadas. Além disso, na trama, a história de Muzan se torna fortemente conectada a uma flor chamada lírio-da-aranha-azul. Essas flores também têm uma forte conexão com a história japonesa, pois são conhecidas como flores da morte, sendo comumente confundidas com flores que crescem ao lado de sepulturas.

4. As Roupas de Muzan e as Fronteiras Japonesas

Muitas pessoas ficaram incrivelmente surpresas ao ver a família de Muzan no anime. Ainda há tanta coisa que não sabemos sobre ele ou seus companheiros demoníacos, que ver ele com uma família humana foi uma surpresa grandiosa.

Mas o que é mais interessante para nós, pelo menos nesse contexto, são as roupas de estilo europeu que ele está vestindo. Onde ele conseguiu essas roupas? Bem, da Europa. Mais uma vez, isso remonta à Era de Taisho, onde o Japão acabara de abrir suas portas para o resto do mundo, permitindo a entrada de influências como essa. Apenas mais um micro-detalhe que faz a série parecer mais real.

3. As Meias Tabi

Acontece que muito do senso de moda no anime é baseado na história japonesa real. Por exemplo, os aquecedores de tornozelo que todo mundo parece usar são chamados de Kyahan, e serviam de base para os samurais. As meias de dois dedos que todos usam são conhecidas como Tabi, um estilo muito tradicional de cobertura para os pés durante o período.

E até as sandálias conhecidas como Zori, novamente, fazem sentido para o período da obra. Enquanto os heróis do anime não estão vagando pelo campo com jaquetas xadrez verde ou usando máscaras de javali, a maioria das roupas normais tem um significado histórico. Até as pernas estranhas de Nezuko e as roupas gerais fazem sentido para quem vivia nas montanhas nevadas, como a família Kamado.

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2. Os Talismãs e a Referência a Símbolos Omnoyo

O uso de talismãs de papel para misticismo ou “magia” é bastante comum em partes da história asiática. Mas, com o Japão em particular, Onmyodo é o exemplo de estreia. Os praticantes dessa arte seriam chamados Onmyoji e usariam certos rituais e símbolos para “lutar” contra o sobrenatural. Podemos ver sua influência em diversos animes,e é claro, Kimetsu no Yaiba não é exceção.

O assistente de Tamayo, Yushiro, usa princípios e simbologia semelhantes com suas técnica demoníacas de sangue, que Tanjiro usa para ver as setas durante a batalha. Não conseguimos encontrar nenhum símbolo direto retirado dos textos de Onmyoji, mas podemos assumir que o taoísmo chinês é o que o autor referenciou com esse personagem.

1. A Grande População de Corvos no Japão

Já se perguntou porque os corvos são tão comuns no anime? Os protagonistas de Haikyuu são os Corvos Karasuno, o Itachi de Naruto usa corvos em suas técnicas, e toda a força tarefa dos caçadores em Kimetsu no Yaiba se comunica com os corvos. Por que? Bem, na América temos pombos, no Japão eles têm corvos. Os corvos japoneses são maiores que os nossos, mais inteligentes e mais respeitados.

O relacionamento do Japão com os corvos é um pouco mais respeitoso do que no Ocidente. Então, obviamente, optaram por usar essas aves como sua “rede telefônica”, simplesmente porque é de conhecimento geral que eles estão por toda parte.

Não está se lembrando muito bem dos personagens? Então confere o resumo da primeira temporada do anime, do Youtuber Gabriel Barge, do canal Maratonando!

 

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