Crítica|Space Jam: Um Novo Legado

(divulgação: Warner Bros)

Um filme de algoritmo em que o vilão é o Al g rhythm

Antes do Filme

Space Jam: Um Novo Legado é uma continuação espiritual do clássico filme de 1996. Na história, um jogador de basquete profissional da NBA (LeBron James) deve encarar um programa de computador vivo (Don Cheadle) em um jogo de videogame criado por seu filho (Cedric Joe) e para isso, conta com a ajuda dos Looney Toons. 

Durante o filme 

Por mais que muitos fãs esperassem uma continuação direta do filme de 1996, este filme ignora os eventos do original, sendo assim uma história fechada.

 O filme se pauta numa história clichê e nem um pouco original, sobre um pai apoiar ou não o filho, e a relação entre ambos. Todavia, a maior preocupação aparente da direção e da produção é muito mais referenciar as propriedades intelectuais da Warner Media, do que de fato criar uma história de identificação entre os espectadores e os personagens. 

Ainda assim, o filme é bem colorido e divertido, e as piadas, principalmente as piadas visuais, podem tirar risadas do público, sobretudo do público infantil que deve aproveitar e muito o filme.

A montagem das cenas é rápida e muitas vezes parece que estamos assistindo um comercial de duas horas da warner bros, o que de fato o filme acaba sendo, dando assim a impressão de que a produção é hipócrita, visto que uma das maiores críticas que o filme prega é justamente produções feitas através de algoritmos de computador e não por pessoas criativas, e no final, o próprio filme parece ter sido feito por algorítimos. 

Depois do filme 

Space Jam: Um Novo Legado é o melhor exemplo atual de que executivos de Hollywood sabem ganhar dinheiro, todavia, são os menos criativos. O filme deve agradar à maioria das crianças, e é um bom entretenimento para a família, principalmente para os membros mais hiperativos, que devem se deliciar com a extravagância de referências que vão desde Matrix, até Batman e Robin (sim, aquele filme com o George Clooney )   

7.5

NOTA

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