Crítica Netflix | The Witcher: A Lenda do Lobo – Animação Trás a Origem dos Bruxos

Filme é um ótimo spin-off e se conecta diretamente à segunda temporada da série, a ser lançada no final do ano

Antes do filme

No dia 23 de agosto, a Netflix lançou um longa-metragem animado baseado na série The Witcher, também da Netflix. Para quem já é fã da série, The Witcher: A Lenda do Lobo traz algumas explicações sobre o universo dos bruxos, além de preparar o terreno para a próxima temporada, prevista para estreia no dia 17 de dezembro na plataforma de streaming. A animação é no estilo anime japonês produzido em parceria com Studio Mir da Coreia do Sul.

Durante o filme

A história acompanha Vesemir (voz de Theo James) que, já conhecidamente, foi mentor de Geralt de Rívia (Henry Cavill na série original). O filme mostra a infância de Vesemir e suas motivações para se tornar um bruxo e alterna a linha do tempo para quando o Vesemir já é adulto e combatente famoso. Isso tudo em uma época em que a comunidade de matadores de monstros estava decaindo e os únicos aprendizes eram levados à força para o treinamento.

Difícil é não comparar a animação com o live-action. Apesar do sucesso da série, críticas foram levantadas a respeito da falta de ação e combates mais mágicos, o que foi possível ser visto na animação. Além disso, os protagonistas parecem ser o oposto. Enquanto Geralt é fechado, sério e tem uma certa concepção do que é correto e moral, Vesemir é mais extravagante e orgulhoso, que não nega que só quer ganhar moedas para aproveitar a vida.

No entanto, o que as duas produções evidenciam é o ódio da população não-mágica em relação aos bruxos. Bruxos esses contratados para salvar as mesmas pessoas dos monstros horrendos que as perseguem. A origem dessa desavença é debatida na animação e, dessa vez, não podemos definir se bruxos são intrinsecamente bons ou maus; há uma batalha de interesses que impede essa dualidade e escolhermos apenas um lado da história.

Após o filme

The Witcher: A Lenda do Lobo vem para provar que o universo de The Witcher é muito mais rico do que o mostrado na primeira temporada da série. A nova produção trouxe respostas sobre a natureza e treinamento dos bruxos, além de esclarecer a relação entre os bruxos e a população não-mágica. Mesmo para os que não conhecem a saga, mas gostam do gênero fantasia, vale a pena ter uma nova visão sobre a luta do bem contra o mal. The Witcher, a série, retorna para a segunda temporada com a volta de Henry Cavill, Anya Chalotra e Freya Allan nos papéis principais e introdução de Kim Bodnia como Vesemir.

Revisão: Hugo Montaldi e Thais Trindade

8

NOTA

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