Antes do filme
Anunciado em 2012 como um longa-metragem que misturaria elementos de videogame e o clássico filme de 1993, o feitiço do tempo, Boss Level, ou Mate, ou morra no Brasil, apresenta uma história fraca e confusa, porém de forma proposital.
Durante o filme
O filme acompanha a história do ex membro das forças especiais do exército americano, obrigado a reviver o dia de sua morte até descobrir uma forma de acabar com o ciclo.
O filme apresenta atuações medianas, diálogos simplórios e expositivos e, em simultâneo, toda a narrativa te recorda que está se referenciando a videogames, mesmo que a história seja original e pouco tenha a ver com um jogo de fato.
Talvez o maior problema do filme seja a montagem, pois como o próprio diretor Joe Carnahan já afirmou, as principais influências do filme seriam os jogos eletrônicos e o clássico, Feitiço do Tempo. De fato, a montagem tenta,em exaustão, lembrar e, ao mesmo tempo, referenciar essas duas influências, criando assim cenas desconexas e de ritmos distintos no mesmo filme.
Outro ponto que é insuficiente são as músicas que parecem cópias baratas de filmes como Batman o Cavaleiro das Trevas e Transformers.
Já os efeitos de computação gráfica são um quesito à parte, pois da mesma forma excepcionais no início do filme, nas cenas finais parecem vindas de um comercial dos anos 2000 ou alguma série de baixo orçamento da tv. O que demonstra uma falha de produção ao organizar o orçamento para este quesito.
Depois do filme
É difícil após estes problemas eu recomendar este filme, porém mesmo assim eu irei, afina, há pontos interessantes na trama, como a jornada de descoberta do protagonista perante os acontecimentos ou mesmo a atuação de Mel Gibson, que mesmo não sendo de longe seu melhor papel, convence como um vilão.
Mate ou Morra acaba sendo um filme ideal para assistir em uma viagem longa, ou mesmo para assistir de forma despretensiosa, sozinho.