Crítica | King’s Man: A Origem – Terceiro Filme da Franquia Decepciona!

Filme traz argumentos contraditórios e não chega aos pés dos primeiros filmes da franquia

Antes do filme

Baseada na história em quadrinhos de mesmo nome, King’s Man: A Origem é o terceiro filme da franquia Kingsman, iniciada em 2015 por Matthew Vaughn.  O primeiro longa recebeu críticas positivas e elogios às cenas de luta e humor. O segundo, nem tanto. O terceiro, menos ainda. 

Durante o filme

O filme conta a história de como o serviço secreto independente, Kingsman, foi criado, durante a Primeira Guerra Mundial. Os protagonistas são o Duque de Oxford (Ralph Fiennes) e seu filho, Conrad (Harris Dickinson), que não chegam aos pés da dupla dinâmica dos dois primeiros filmes da franquia composta por Taron Egerton e Colin Firth.

 No geral, a narrativa é tediosa e em nada se parece com outros filmes. Não há nenhuma cena de luta memorável e os personagens têm pouco carisma, o que não é culpa dos atores, mas sim de um roteiro fraco e confuso, que nem mesmo o elenco conseguiu salvar.

O filme possui uma narrativa contraditória sobre privilégios e guerras que não consegue se sustentar. Há brincadeiras sobre o motivo da Primeira Guerra Mundial ser uma disputa infantil, enquanto os europeus tentam acabar com o conflito como se não fossem eles os culpados. Também criticam-se os privilégios da alta sociedade inglesa, em simultâneo, em que os nobres os usam como desejam, e o grande exemplo é a obrigatoriedade do alistamento militar para os homens, mas o Duque de Oxford “mexe os pauzinhos” para que seu filho não seja aceito no exército.

Depois do filme

O filme de origem de Kingsman é uma perda de tempo. Em meio a uma narrativa confusa e personagens sem muito o que aproveitar, não há nada que remeta ao sucesso que a franquia foi em 2015.

5

NOTA

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