Crítica | Maze Runner – A Cura Mortal

Fim da trilogia diverte e se mantém no nível dos antecessores

Após adiar seu lançamento em quase um ano devido ao acidente do ator Dylan O’Brien nos sets de gravação, “Maze Runner – A Cura Mortal” finalmente chegou às telonas no Brasil. 

 

 ATENÇÃO PARA SPOILERS
Em “Maze Runner – A Cura Mortal”, vemos Thomas e seus companheiros indo em direção ao confronto com a organização C.R.U.E.L, com o objetivo de matar Ava Paige (Patricia Clarkson) e resgatar Minho (Ki Hong Lee). Seguindo a mesma dinâmica dos filmes anteriores, o filme consegue entreter nas cenas de ação e entregar um sentimento de euforia durante o longa, mas peca em explicações sobre o universo do filme e contém vários furos de roteiro. 
Vemos também o retorno de um personagem do primeiro filme, Gally (Will Poulter), que aparentemente morreu no final de “Maze Runner – Correr ou Morrer” depois que Minho atirou uma lança em seu peito. De forma brusca e um tanto quanto jogada, o filme não explica como Gally sobrevive ao letal ataque recebido no primeiro filme, ou como o mesmo chega até o grupo em que se encontra. 
O filme também não hesita em matar personagens que acompanhamos desde o início da saga como Newt (Thomas Sangster), que teve uma morte um tanto quanto satisfatória e dramática, quanto Teresa (Kaya Scodelario), que morre de uma forma enxuta e um tanto quanto ridícula. 
Por fim, a adaptação ao cinema do romance futurista de James Dashner, Maze Runner, finalmente chega ao seu fim. Após 4 anos acompanhando a saga de Thomas (Dylan O’Brien) e seus amigos contra a organização C.R.U.E.L. (ou W.C.K.D), o terceiro e último filme da franquia consegue entregar um desfecho seguindo a mesma fórmula de seus antecessores, entregando assim um final mediano e satisfatório para os fãs da franquia.

 

Recomendações: As sagas “Jogos Vorazes” e “Divergente” possuem temática semelhante às de Maze Runner, podendo agradar aqueles que buscam material semelhante.

6

NOTA

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