Existem muitas coisas sem sentido em filmes, mas nas séries é bem possível que deixemos escapar. As histórias são tão envolventes e com o passar do tempo nos acostumamos com as maiores bizarrices sem nem questionar. Esquisitices fazem parte de muitos enredos, mas há trechos tão absurdos que são difíceis de engolir. Por isso, agora vamos apresentar aqueles 10 fatos sem sentido nas séries.
Obs: A lista pode conter alguns spoilers!
10. Projeto Castor e Leda (Orphan Black)
Você pode começar a série sem saber bem do que se trata, mas a partir do terceiro episódio descobrimos a ligação entre Sarah e Beth, clonagem. Sarah é uma jovem descompromissada que ao ver uma sósia se jogar na frente do trem, usurpa seu lugar com a finalidade de roubá-la.
Após conhecer Cosima e Alisson, entera-se sobre o projeto Leda, motivo de sua existência. Mais tarde, na terceira temporada somos surpreendidos com o projeto Castor, clones do sexo masculino, propriedades militar.
Durante boa parte da série conhecemos 14 clones do projeto Leda e apenas 6 clones do projeto Castor. Ao fim da série, o clone clube descobre que ao todo são mais de 200 clones do sexo feminino, espalhados por todo o mundo. Recorda que já mencionei a existência de apenas 6 clones masculinos?
Qual o sentido de um projeto ultra secreto criar mais de 200 cópias de uma pessoa que pretendem esconder, enquanto os militares que teriam maior serventia tiveram somente 6 reproduções?
9. Retorno a ilha (Lost)
Lost foi aquela série que beirava a perfeição no começo e, literalmente se perdeu. Ao longo das três primeiras temporadas ficamos expostos ao ambiente livre mais claustrofóbico da TV.
Alternando cenas entre a misteriosa ilha e flashbacks, fomos conhecendo com profundidade os personagens e nos intrigando cada vez mais com as bizarrices do território, que mais parecia ser cenário de um reality show de mau gosto ou até mesmo um místico sítio do Triângulo das Bermudas.
Parecia bom demais pra ser verdade, mas ao fim da quarta temporada 6 sobreviventes conseguiram escapar da ilha. Com histórias mirabolantes driblaram seus adversários e se reintegraram a sociedade. 3 anos se passaram até Lock teve a brilhante ideia de dar uma de messias e tentar arrastar seus colegas para a maldita ilha novamente.
Como qualquer pessoa normal todos negaram, mas aos poucos foram sendo vencidos pelo cansaço e retornaram para um lugar que possuía habitantes hostis, ursos polares e uma fumaça negra que matava tudo pela frente.
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8. Erros médicos (Greys Anatomy)
É uma das séries mais longas da TV e mais populares também, é difícil assistir 16 temporadas de 24 episódios com 45 minutos e lembrar exatamente de cada detalhe das primeiras temporadas, mas houve algumas coisas sem sentido ao longo do tempo.
O Seatle Grace ou Grey Sloan como preferirem, foi palco de escândalos e injustiças. Às vezes você é perdoado por crimes éticos absurdos, e de vez em quando é demitido sem mais nem menos por um roteiro preguiçoso.
Lembra de quando Izzie cortou os fios de LVAD de Denny? De quando Callie esqueceu a esponja dentro do paciente? De quando Meredith violou resultados para favorecer a mulher do chefe? De quando Richard operava embriagado? Da omissão de Cristina e Buck a respeito dos tremores na mão dele?
Ou de quando April mandou o paciente errado para uma cirurgia? Bom, todos eles foram submetidos aquela famosa passada de pano básica. Simplesmente permaneceram em seus cargos, e mais tarde a maioria dos citados foram demitidos por motivos fúteis.
7. Feijões Mágicos (Once Upon a Time)
Once Upon a Time é uma série com grande diferencial, aborda a vida dos personagens de contos de fadas que estão amaldiçoados a viverem como meros mortais do século 21 sem ao menos lembrar do passado. A peripécia da história é a conexão que todos esses personagens compartilham.
A Rainha Má da Branca de Neve é irmã da Bruxa Má do Oeste e filha da Rainha de Copas. O capitão Gancho é inimigo mortal do Crocodilo, também conhecido Rumplestiltskin, também conhecido com a Fera. Caso disseque bem a história, perceberá que a história em vez de girar em torno Emma Swan e Branca de Neve, tem como ponto de partida Rumplestiltskin e seu filho Bealfire.
Ao se tornar Senhor das Trevas, Rumple vai abandonando a humanidade aos poucos e se perde de Bealfire, que cai em um portal e vem para o mundo real. O mago torna sua missão de vida recuperar seu filho, que só pode ser encontrado por meio de ou feijão mágico ou uma maldição.
Como os feijões eram raríssimos e haviam sido destruídos, uma maldição de 28 anos era a solução mais rápida. Mais tarde, esqueceram dessa dificuldade e o feijão voltou a ser objeto corriqueiro nos episódios, parecia até a Kriptonita, você encontrava até na padaria.
6. Elas que mandam (Vis a Vis)
Vis a Vis é uma série sobre a vida de presidiárias que tem algumas similaridades com Orange Is The New Black, naquele estilo iguais, mas bem diferentes. Algumas das situações citadas servem para as ambas, mas como a primeira é mais “pesada” será levada em consideração.
Macarena é uma jovem de boa vida que, envolta por más influências acaba indo parar na cadeia. E olha, nem ao meio de uma guerra no Sri Lanka a protagonista correria tanto perigo.
Zulema e Anabel são as antagonistas da história, duas vilãs ardilosas, sagazes e dominadoras. A primeira tem terroristas na palma de sua mão, assim como um escorpião que é seu bichinho de estimação na cela, a segunda comanda um cartel de drogas na cadeia mais promissor que os negócios de Pablo Escobar.
Além delas, outras detentas comentem crimes como agressão, desacato, tortura e até assassinatos, que são tolerados sem que haja aumento de pena.
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5. Caça às Bruxas (AHS: Coven)
A primeira vez que assisti a terceira temporada, não curti muito. No entanto, as bruxas de American Horror History retornaram para a 8º temporada e foi quando peguei um apreço imenso por elas e revi a temporada Coven.
Ao liberar demonstrações involuntárias de seus poderes, Zoe constata descendência proveniente de bruxas de Salém e assim vai parar em uma escola para garotas com a mesma linhagem.
Para comandar o Instituto, a diretora Cordélia Fox se divide entre suas obrigações e seu marido infiel, que apesar de amá-la é um caçador infiltrado com a missão de assassinar o maior número de bruxas possíveis.
Há uma imensa corporação por trás de Hank, marido de Cordélia, composta por grandes empresários e poderosos que por anos arquitetaram planos para dar fim a bruxaria. Entretanto, na hora de colocar o plano em prática e partir para aniquilação, apenas Hank com sua besta é enviado para a missão contra uma dúzia de mulheres com poderes extraordinários.
4. Supergirl
A maioria dos super-heróis precisam manter sua identidade secreta. Quando você é um ser extraterrestre, trabalha em um jornal de fofocas, é parente do homem mais poderoso do planeta, e tem dependentes mortais, com certeza vai querer o governo, a mídia e milionários sociopatas longe da sua cola.
Kara Zor-El já despertou desconfiança, mas com a ajuda do amigo metamorfo Caçador de Marte, foi fácil se apresentar como Kara Danvers ao lado da Supergirl.
Tendo super-velocidade é fácil se trocar rapidamente e poder chegar aos extremos do planeta em minutos, mas na série Kara e seus parceiros pecam na discrição.
No DOE o descuido é imenso, e Kara aparece como civil quando bem entende, os nomes Supergirl e Kara Danvers são mencionados de forma concomitante, além de conversas secretas em espaços lotados da corporação. Entre tantos agentes, não haveria nenhum disfarçado? Alguém que venderia informações ou apenas colocaria o segredo em perigo por imprudência?
3. O Exílio de Carol (The Walking Dead)
Carol iniciou sua trajetória como uma personagem frágil, impotente e indefesa, para mais tarde se tornar uma das mulheres mais badass das séries americanas. A princípio sofria abusos do marido e em seguida passou por um grande trauma, perder sua filha para o vírus zumbi.
Mais tarde Carol parou de ter medo, passou a empunhar armas e se impor. No percurso cometeu um grande erro, incentivar crianças a realizarem trabalhos adultos. Manusear armas, matar zumbis e se envolver em todo o estresse que acarretou em uma tragédia.
Ela se converteu em uma líder forte e destemida que faria tudo por todos, até que certo dia decidiu que não queria mais viver em comunidade e lidar com os desafios diários de encarar os temidos zumbis e de quebra se livrar de saqueadores.
Oras, se não queria mais ter que matar, havia outras funções que poderia desempenhar no núcleo, mas em vez disso, quis se aventurar sozinha onde teria que matar pessoas e zumbis de qualquer jeito.
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2. Culpa do Stefan (The Vapires Diares)
Se você fosse um vampiro com décadas de vida, muita experiência, conhecimento e poderes por algum acaso se matricularia no ensino médio? Se fosse a 10º faculdade faria mais sentido, caso o intuito de estudar fosse chamar a atenção de Elena Gilbert, e segundo os esteriótipos de sagas adolescentes (de 30 anos), as garotas do 2º grau preferem os universitários. Mas o foco aqui não é esse, o assunto independe de shipp e foi o estopim para me fazer desistir da série.
Stefan conheceu Elena e ambos se apaixonaram, logo em seguida engataram um namoro e Damon, o irmão problemático de Stefan, chegou para abalar as estruturas do casal. Com certo tempo Elena percebe não amar mais seu namorado e não consegue mais controlar sua atração por Damon.
Os dois desejam ficar juntos, mas Stefan era um empecilho. A solução foi a seguinte, culpar Stefan por destruir a própria família apenas por querer lutar por seu namoro.
1. Viagem no Tempo
Acontece nas melhores séries e é até o caso de algumas citadas aqui. Once Upon a Time, American Horror Story e Lost tiveram algumas bem bizarras pra falar a verdade. Com a inexistência de magia na trama, Lost teve a pior e mais mal explicada viagem no tempo possível.
A certa altura na série, uma misteriosa alavanca em uma rocha foi capaz de transportar a ilha e levar os personagens para os anos 70. De longe a coisa mais esquisita, e de normal aquela ilha não tinha nada. Em AHS a viagem do tempo na oitava temporada anula bruscamente tudo o que foi desenvolvido até então. Personagens como a Moira e sua mãe, foram imensamente prejudicados sendo que no fim, o destino que foi a causa de tal viagem, sucederia de qualquer forma.
Assim como os feijões mágicos, a viagem no tempo era algo impossível na série Once Upon a Time e estava estabelecido desde a primeira temporada. Da mesma forma que os feijões, tal lei foi ignorada como outras diversas.
E voltando a American Horror Story, algumas regras estabelecidas desde sempre na série também foram ignoradas, tornando os fatos atuais sem pé nem cabeça. Por fim, a premissa de reviver e alterar coisas no passado ou futuro podem ser bem interessantes, mas existe algo chamado paradoxo que anula o sentido da própria viagem.