Crítica | Eu, Capitão

Quando nenhuma dificuldade grande o suficiente para atrapalhar seu sonho

Antes do filme

Representante italiano no Oscar 2024 de Melhor Filme Internacional, a história acompanha dois jovens de 16 anos que tentam sair do Senegal em busca de uma vida melhor na Europa. O roteiro foi baseado em histórias reais de imigrantes.

Durante o filme

É um filme honesto e cru sobre os percalços da imigração ilegal. Conseguir um passaporte falso, cruzar o deserto, cair nas mãos da máfia, nada faz com que a esperança de Seydou (estrelado por Seydou Sarr) se perca. Tomado pela ideia de ser músico na Itália, ele combina com seu primo Moussa (Moustapha Fall) de juntar dinheiro e fugir de Dakar, no Senegal, mesmo ouvindo histórias de pessoas que morreram no caminho.

É um conto sobre persistência e emoção, brilhantemente acompanhado da atuação de Sarr, que interpreta com maestria a inocência e a esperança de um jovem que busca uma vida ideal para si. Também tem seus momentos de violência e a sensação de que esse sonho nunca se tornará realidade. No final, cada sonho e cada pesadelo é individual.

Depois do filme

É emocionante assistir à história de Seydou e Moussa. Apesar de não ser um favorito para ganhar a estatueta, vale a pena conferir o lado pouco explorado das imigrações africanas para a Europa.

8.5

NOTA

Compartilhe: