Crítica | Desaparecida – suspense tecnológico em sua máxima

Storm Reid brilha em seu novo filme, contado através de telas de computador, câmeras de segurança e smartwatchs

Antes do filme

Dos mesmos criadores de Buscando… (2018), Desaparecida segue a mesma premissa: um suspense sobre uma pessoa desaparecida. Parece comum, mas os espectadores presenciam tudo por telas. Telas de computador, celular, câmeras de segurança e até smartwatch. O filme traz Storm Reid (conhecida por seu papel em Euphoria) no papel principal e Nia Long como sua mãe, a “desaparecida”.

Durante o filme

Pode ser que você se sinta entediado ao ver apenas uma tela de computador, porém, diferentemente do filme Host, por exemplo, em Desaparecida as telas variam e mostram como o advento da tecnologia pode vir de diversas formas. Isso inclusive se tornou um gênero cinematográfico, denominado screenlife film, uma estratégia interessante para filmes de thriller e terror.

O filme acompanha June (Storm Reid); ela está de férias e fica em casa enquanto sua mãe Grace (Nia Long) viaja com o namorado Kevin (Ken Leung) para a Colômbia. Quando o casal não retorna no aeroporto, June começa fica desesperada e busca ajuda com amigos da família, o consulado americano e um colombiano que ela conheceu pela internet. Essa busca fica ainda mais difícil quando os passados de Kevin e de Grace vêm à tona.

Storm Reid brilha no papel de June, e a atriz mirim tem um futuro brilhante pela frente em Hollywood. Nia Long está impecável como sempre. Recheado de plot twists e personagens dignos de desconfiança, a construção do suspense é muito bem feita e o final, nem um pouco previsível.

Depois do filme

Se você é do tipo que ama um thriller e finais surpreendentes, assista sem medo. Screenlife film já não é uma fórmula revolucionária, mas funciona muito bem em Desaparecida.

8

NOTA

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