Antes do filme
Morte. Morte. Morte (2022), dirigido por Halina Reijn e produzido pela A24 é um longa-metragem que mistura terror, suspense e comédia, estreou em 6 de outubro nos cinemas brasileiros. O filme narra o encontro de jovens amigos de famílias ricas para passar o final de semana em uma mansão.
Durante o filme
O enredo gira em torno de Sophie (Amandla Stenberg), que está em processo de reabilitação devido ao abuso de álcool e drogas ilícitas, e sua namorada Bee (Maria Bakalova), indo encontrar seus amigos de longa data para passar o final de semana na mansão de David (Pete Davidson) fazendo festas regadas a muita bebida, maconha e outras drogas.
Durante uma festa Sophie (Amandla Stenberg) sugere jogar “Morte. Morte. Morte” um jogo parecido com Detetive, onde realizam um sorteio para decidir quem será o assassino, que deverá “matar” as vítimas tocando com as mãos nas costas enquanto as luzes estão completamente apagadas e quando algum dos participantes encontra um corpo deve gritar Morte. Morte. Morte e tentar descobrir quem é o assassino. A grande surpresa é quando durante o jogo realmente começam a acontecer mortes e eles tentam descobrir quem é o assassino, gerando um clima de tensão grande e muitos momentos de suspense.
Morte. Morte. Morte entrega um roteiro surpreendente e imprevisível, momentos de altíssima tensão com quebra da expectativa com piadas ácidas muito bem colocadas, além disso, consegue entregar excelentes atuações dos protagonistas, fazendo com que o filme acerte em quase tudo a que se propõe, já que deixa a desejar um pouco por não ser tão assustador quanto se espera para um filme de terror.
No geral, Morte. Morte. Morte é um filme que vale a pena ser visto por quem gosta de filmes que mistura suspense e mistério, diferente de obras do gênero, que costumam pecar por serem previsíveis, essa é uma produção que consegue deixar a dúvida no expectador durante quase todo o filme fazendo com que, em vários momentos, o assassino pareça ser um personagem diferente.
Depois do filme
O filme, muitas vezes, satiriza o estilo de vida de jovens da geração Z de famílias burguesas, que abusam de álcool e outras drogas e parecem não exengar o mundo além do seu próprio umbigo. Traz as inseguranças e a influência das mídias sociais nas relações dos jovens dessa geração tratando de dramas pessoais em alguns momentos.