Crítica | Maligno – James Wan choca com terror inovador

James Wan dirige novo filme, com altas doses de mistério e terror

Antes do Filme

James Wan já é um consagrado diretor do terror contemporâneo; trabalhou em Jogos Mortais, Invocação do Mal, Sobrenatural e outros tantos longas. Maligno é o seu mais recente projeto, sendo descrito como giallo, subgênero italiano literário e cinematográfico dos anos 60 e 70, que contavam histórias misteriosas de detetive e serial killers.

Durante o filme

Em Maligno, conhecemos Madison (Annabelle Wallis), uma mulher grávida que sofre abuso do marido. Depois que ele é brutalmente morto, a protagonista começa a ter visões de assassinatos no mesmo momento em que eles ocorrem. Paralisada pelo medo, ela não consegue ver o rosto do homicida, mas ajuda a polícia a desvendar o mistério do serial killer e de seu passado.

A aura de “medo do desconhecido” é perfeitamente construída no filme, mantendo o espectador, ao mesmo tempo, aterrorizado e ansioso para descobrir o desfecho da história. Em nenhum momento a história vai para o lado mais fácil e confortável, o que a torna completamente imprevisível. 

As atuações trazem carisma aos personagens, com destaque para Sydney (Maddie Hasson), irmã de Madison e Detetive Kekoa Shaw (George Young). Além disso, Wan não economiza nos efeitos especiais, na fotografia e na maquiagem, produzindo momentos incríveis, como a transformação do ambiente e dos personagens nas visões de Madison.

Após o filme

Maligno é tudo aquilo que se propõe: trama policial de tirar o fôlego, mistério até o fim e personagens com motivações reais. E também tem tudo para ser o novo sucesso de James Wan: que ele sabe fazer terror, a gente já sabe, só resta aproveitar. 

9.5

NOTA

Compartilhe: